terça-feira, 22 de março de 2011
Bastidores da composição
E aí galera tudo bem!
Durante esse período nós decidimos postar para vocês os bastidores da gravação do nosso primeiro CD. Mostraremos fotos, falaremos das gravações e sempre que pudermos postaremos por aqui um pouquinho do trabalho. Mas a princípio o Fred (Vocal), preparou pra gente um série que vai nos fazer entender como é que ele pensa e faz para fazer uma canção.
Fiquem Com Deus pessoal e esperamos que curtam essa nossa história.
Um pouco mais
Desculpem-me pelo texto grande, mas estarão entrando na minha mente, minutos antes de uma composição. Irei postar uma serie de texto que exprimem o que acontece antes de eu pegar a caneta e o papel para compor. Esta série de texto são meus passos para iniciar a composição, aqui, será a música “Um pouco mais” passo a passo.
Um dos capítulos que muito me fascinam no evangelho, é Mateus 19 na história do jovem rico, que aconteceu na Judéia. E assim como nesta passagem e em outras, eu sempre me pergunto e analiso sobre questões que nós, leigos, pouco nos perguntamos: Onde este jovem morava? Como era sua família? Quais eram seus ideais, sonhos e desejos? Será que tinha irmãos, ou era filho único? Por que foi ao encontro de Jesus? Por que aquelas questões eram de tão profundo desejo do seu futuro? Será que era bastante religioso? Em que região situava sua casa, era longe dali? Quais eram seus maiores bens? Por que não seguiu Jesus?O que estava sentido naquela hora, e o que eu sentiria se estivesse em seu lugar? Por quê? Por quê? Por quê?
No evangelho o jovem se aproxima de Jesus e pergunta:
- Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?
A duvida é, por que ele faz essa pergunta a Jesus? Por que um rapaz tão jovem faria uma pergunta assim tão cedo, se hoje tantos deixam para se preocupar com a vida religiosa tão tarde, para aproveitar o máximo do mundo, e provavelmente não seria diferente naquele tempo, já que temos apenas este trecho na bíblia? Esse não seria um raro jovem, em quem Jesus poderia também confiar seu discipulado?
Imagino também o cenário em que esse momento se passou, como se pudesse me sentir naquele lugar, e me ponho sempre a pensar se era meio dia onde o sol pairava sobre suas cabeças, ou meio da tarde onde o sol se inclinava para seu novo e constante nascer. Poucos são os momentos em que imagino o Senhor durante a noite em sua história bíblica, pois o Senhor neste caso estava andando nas ruas e em vários caminhos que cortavam propriedades particulares, cidades e caminho de ligação entre uma cidade e outra, muitos cuidados daquele tempo também se refaz hoje, onde é difícil para nós andarmos com segurança durante a noite. Observem também que o jovem não encontrou dificuldades em falar com Jesus, contrariando outros momentos como a cura de Bartimeu e da mulher com fluxo de sangue, a cura do paralítico que desceu pelo telhado da casa de Simão, futuro Pedro. Esta facilidade em falar com Jesus seria por ele ser rico e ter status no convívio social daquela região? Ou por que naqueles dias em especial, por Jesus ter saído de uma cidade para outra, muitos voltaram para suas casas e ainda estavam por aglomerar, então seria mais fácil o acesso? Ou Jesus – por sondar o coração do jovem – lhe deu maior atenção sem a necessidade de questioná-lo, gerando outra pergunta; O que Jesus viu naquele jovem para lhe dar tanta atenção. E pra finalizar essa primeira parte da história vou avaliar criticamente e com uma pitada pessoal sobre o jovem. De inicio fiquei fã deste jovem e acredito que Jesus também. Foi o Jovem mais corajoso de todos e Cristo com certeza notou isto também no jovem, quem seria tão audacioso hoje em dia, ou até mesmo naquele tempo? Se vocês me permitirem vou contar o que aconteceu até aquele instante da pergunta do jovem, e vou se mais ousado darei um nome a ele, vamos chamá-lo; Daniel (minha mãe o batizou aleatoriamente rsrsrs).
Sentou-se naquela mesa com grande pesar como já fazia há algum tempo, todos os dias, no mesmo horário, e aquilo se tornou um costume já intolerável pelos empregados da casa, que cochichavam pelos cantos, sempre preocupados com o jovem que era tão rico, mas tão sério, e menos sorridente como outrora. Mas naqueles dias um amigo o foi visitar, e foi recebido com muita cortesia, assim como de costume todos seus amigos eram recebidos, mas Daniel não era mais o mesmo, notava-se já há alguns anos em seu semblante ausência da euforia, contundo, era o mesmo jovem amável e inquestionavelmente temente a Deus e a seus preceitos, como se esperaria de todos os ensinamentos adquiridos em sua infância. Abraçou o amigo, beijou nos lados da face e pediu que lhe servissem algo para beber e comer. O amigo lhe falou sobre seus últimos dias de viajem e contou sobre um homem que encontrou pelo caminho – entre a Galiléia e a Judéia – que era seguido por uma multidão e também se pôs a segui-lo.
- Daniel. Primeiro o segui por curiosidade, mas depois quando vi as coisas que Ele falava, a forma como falava e o seu semblante, como me cativou, passei a segui-lo sem questionar para onde ele ia, e por incrível que pareça estou aqui justamente onde eu tinha que vir. Assim como você sou Judeu, e Ele também é Judeu, mas fala das escrituras de um jeito muito diferente, não é idoso, mas sua sabedoria me dá medo às vezes, em contra partida me conforta o coração.
- Eu sei amigo, já estou ciente deste homem, tenho até sonhado com ele, mesmo sem jamais ter visto seu rosto. E sinto o mesmo que você quando escuto sobre seus atos. Meus dias já não são mais os mesmos, mas já não me resta mais o que fazer, sinto que a resposta para meus dilemas se encontram neste homem. E tenho medo, e ao mesmo tempo me sinto capaz de transformar o mundo se estiver ao seu lado, mas tenho tantas memórias aqui.
- Ele já está aqui na Judéia, o segui até aqui.
Aquele rapaz ao ouvir estas palavras, esqueceu de sua rotina, e na nona hora do dia, se levantou, lavou-se como se fosse para o templo, vestiu sua roupa mais bonita e mais elegante, penteou-se e saiu de casa como se fosse ao seu destino, sem pensar em nada, e já a alguns metros de casa perguntou ao amigo.
- Qual o nome dele?
- Jesus!!! Respondeu o amigo. O nome dele é Jesus.
Daniel saiu sem empregado algum, foi só e a pés, e no caminho não sentia cansaço, não obstante uma alegria que não sentia há muito tempo, aquele nome martelava e sua cabeça, e a cada passo sentia seu coração mais vivo, não somente pela caminhada, mas também por sentir-se mais vivo, ao ter um motivo para acreditar num futuro melhor para sua alma, e respostas a suas indagações.
Próximo a cidade, pode ver algumas pessoas em procissão, e eram muitos, porém conseguiu ver um homem segurando uma criança e sorrindo para elas, e lembrou-se de quando seu pai o levantava e o colocava em seus ombros. E sentiu um arrepio que lhe pôs a tremer. Aquela coragem inicial esvaeceu, e o parou? Então seu coração começou a palpitar mais forte, e podia sentir o seu sangue pulsar em seu pescoço com grande intensidade. Encostou-se à parede da casa da esquina e se colocou a observar apenas. Sentiu que o Rabino poderia der repente saber que ele estava ali naquela casa e o chamar, seria mais fácil. Daniel voltou a si, e se encheu novamente de coragem, voltou a andar em direção ao Mestre, entrou em um beco cortando caminho, e por uma fresta viu o Homem, respirou fundo, apressou o passo e parou ao lado do Senhor, e Jesus parou como se soubesse o que Daniel iria fazer, olhou para ele com um pequeno sorriso com o canto esquerdo da boca o olhando com ternura, e uma pequena gota de suor desceu do cabelo de Daniel, deslizando por sua testa, encostando-se a seu nariz e caindo, pareceu secar sem tocar o chão, mas ninguém poderia notar tantos pequenos detalhes, e mesmo com a garganta seca, sem titubear Daniel fez a pergunta de sua vida.
- Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna?
22/03/2011 – 01h07
Esperem até a continuação.
Fred Marques
sexta-feira, 18 de março de 2011
Não nos preocupemos com coisa alguma
Não nos preocupemos com coisa alguma
Fonte: programa "sorrindo para a vida", da Canção nova, em 18 de março de 2011
A Palavra meditada hoje está em Filipenses 4, 4- 13:
4. Alegrai-vos sempre no Senhor! Repito, alegrai-vos!
5. Seja a vossa amabilidade conhecida de todos os homens! O Senhor está próximo.
6. Não vos preocupeis com coisa alguma, mas, em toda ocasião, apresentai a Deus os vossos pedidos, em orações e súplicas, acompanhadas de ação de graças.
7. E a paz de Deus, que supera todo entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos no Cristo Jesus.
8. Quanto ao mais, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, digno de respeito ou justo, puro, amável ou honroso, com tudo o que é virtude ou louvável.
9. Praticai o que de mim aprendestes e recebestes e ouvistes, ou em mim observastes. E o Deus da paz estará convosco.
10. Muito me alegrei no Senhor, porque, afinal, refloresceu vossa solicitude por mim. Na verdade, tínheis essa solicitude, mas não tínheis ocasião de manifestá-la.
11. Não digo isso por estar passando necessidade. Pois aprendi a me bastar em qualquer situação.
12. Sei viver na penúria e sei viver na abundância. Aprendi a viver em toda e qualquer situação: estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou passando falta.
13. Tudo posso naquele que me dá força.
Deus apresenta esta Palavra neste dia, direcionada para aqueles que estão sofrendo, pois isso era exatamente o que o apóstolo Paulo estava vivendo. Naquele momento em que São Paulo estava vivendo privações, ele escreve conforme a inspiração do Espírito Santo: "Alegrai-vos no Senhor". O fato de amarmos a Deus e seguir os conselhos d'Ele não nos isenta das dores e do sofrimento. Basta olharmos a nossa história para percebermos as tribulações pelas quais já passamos. Hoje a Palavra nos ensina que mesmo passando por dificuldades, não devemos deixar que a alegria desapareça de nosso interior.
As pessoas precisam perceber em nós que, mesmo tomados pela tribulação, não nos empenhamos em apenas reclamar e murmurar. Mas quando isso é possível e por quê? Quando acreditamos que o Senhor está próximo de nós. Quando lemos a Sagrada Escritura o Espírito Santo se faz presente.
Em momento algum Deus nos deixou sós. Em todos os momentos em que você superou as tribulações Deus esteve ao seu lado, motivando-o e o inspirando. Por isso não nos preocupemos, o Senhor está próximo. Precisamos apenas recorrer a Deus. Em todos os momentos de fraqueza, sejamos humildes em solicitar o socorro d'Aquele que pode nos dar ajuda. Sempre que relutamos em pedir socorro ao Senhor é sinal de orgulho.
Nós que rezamos, o fazemos porque não perdemos a esperança. Ao suplicar ajuda de Deus nosso coração deve estar sempre em ação de graças. Quem vive dessa forma é uma pessoa pacífica, ela comunica a paz.
O apóstolo dos gentios, quando fez esse discurso, estava se sentindo rejeitado, mas nem por isso deixou como mensagem as suas lamúrias e queixas, porque sofria. Pelo contrário, ele mostra a confianca de quem não foi abandonado por Deus, por isso a mensagem é para que nos alegremos sempre no Senhor e tenhamos confiança n'Ele!
Paulo, sendo de Cristo e apóstolo, apesar de passar por muitas dificuldades, escreve que aprendeu a viver nas privações, tanto na penúria como na fartura. Algumas pessoas somente sabem viver na penúria e quando têm oportunidade de ter um pouco mais de dinheiro, não sabem gastá-lo nem mesmo com coisas importantes para elas, como ir ao médico, comprar uma roupa melhor, cuidar da aparência ou da saúde. Algumas pessoas que foram submetidas a vida inteira à penúria, quando passa essa fase, não sabem tirar proveito na abundância.
Da mesma maneira, há pessoas que também só sabem viver na abundância. Por menor que seja a privação, elas começam a se desesperar, simplesmente, por não poderem fazer as mesmas coisas de antes. Algumas, nessa situação, tomadas pelo orgulho, continuam a manter o antigo padrão e acabam por viver na extrema pobreza.
Não devemos viver depressivos por causa desses momentos, seja na miséria seja na abundância. Com Deus nós aprendemos a viver em qualquer situação. Mas de onde tiramos forças para viver e superar essas provações? A nossa força vem d'Aquele que tudo nos fortalece.
Todos nós já tocamos em nossa impotência. Reconhecemos que não temos recursos para sequer sair do problema. Quando tocamos a nossa incapacidade, descobrimos que há um socorro divino que nos sustenta e não nos permite cair. Essa força espiritual somente se manifesta para nós nos momentos mais difíceis. Sozinhos não podemos nada, mas com o auxílio do Espírito Santo de Deus tudo podemos. Somente Ele é capaz de nos fortalecer. Tudo podemos n'Aquele que nos dá força!
Quando o Espírito Santo nos envolve com a Sua graca, de um modo novo Ele vem a nos de maneira nova e ainda não experimentada por nós. Basta dizer com fé e com disposição em obedecer: Vem, Espírito Santo! Não O vemos, mas vemos a Sua ação, que é discreta e invisível, por meio dos resultados.
Aquela pessoa que, mesmo na tribulação, se mantém firme, está sob a ação do Espírito Santo Paráclito. Ele nos capacita especialmente nas situações muito exigentes, por isso, tudo podemos por intermédio d'Aquele que nos dá força. Não podemos ver a Pessoa de Deus, mas Sua presença não nos é difícil perceber. Não nos preocupemos com coisa alguma! Em todas as dificuldades recorramos a Deus.
Fonte de inspiração de cada Cristão, a Palavra de Deus reflitam e acompanhem a tv canção nova, vale a pena ressaltar.
Por: Jackson Guedes
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